domingo, 21 de outubro de 2007


Fragmentos de uma recordação
Perdida numa memoria passada, há muito esquecida.
Vejo agora com alguma imprecisão.
Não me lembro de nomes, vozes e sorrisos.
“Estudo” as recordações como de um livro se tratasse.
Um álbum de fotografias antigas.
Em que as fotos são sépias e as pessoas, já mortas, fazem parte de uma história que nem eu sei até que ponto é fictícia.
É triste. Sim, é triste seus nomes me serem desconhecidos quando passei momentos, que não sei ao certo quais, e nas minhas memorias sépias são apenas personagens de uma vida, quiçá, passada.

2 comentários:

Anónimo disse...

O enriquecimento da nossa personalidade tem a haver com essas experiencias, que por vezes estão quase esquecidas.
Ajudam-nos a crescer e a encarar os dilemas da nossa vida actual.

Arquiva só as coisas boas, que te fazem bem e o resto manda para a "reciclagem",pois não servem para mais nada.

Beijinhos,
da tua mãe

Anónimo disse...

Com o passar dos tempos, aprendemos a dar mais valor a muitas coisas que até a bem pouco tempo nos passava ao lado...

A dor da tristeza da falta de alguem é muito dura...

Fica-se mais pobre para a vida com a partidas dos nossos queridos...

Mas...

É bom e fico feliz, por sentir a tua amizade pura pelos nossos...

um beijo grande da tua tia,
Rosinha.