quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Deserto das Horas

O tempo passa e não vejo as minhas pegadas... São apagadas tão rapidamente que não tenho consciência de onde parti, tão pouco para onde vou.
Se havia alguém a acompanhar-me porque é que me sinto tão só?
Os dias são desertos, o meu corpo está esgotado e as pessoas? São miragens, apenas...
Quando as alcanço estão vazias de qualquer significado, não há nada.
Continuo a procurar-te, sem fim.
Hei-de encontrar-te meu oásis e as tuas palavras serão a água para a minha sede e o teu corpo, o leito para o meu último descanso.

1 comentário:

Lisete Cerqueira disse...

Algo "negro" mas gostei muito da forma como o construíste, das "imagens" que utilizaste... :-)

Lisete