quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

12 + 5 = 0.6


Esta luta constante para agarrar-te, enlouquece-me, desgasta-me!
Depois não sei, será que te perdi ou foste tu que fugiste?
Estou exausta.
Estou cansada de histórias repetidas, das palavras incompreendidas, das conversas interrompidas, do sentimento gasto e usado.
Antecipamos o futuro, vivemos o presente com tanto do passado.
Mas, quando estávamos a sós, o que era o tempo? O que era isso entre os beijos, os abraços, o toque e o desejo?
Nada! Absolutamente nada...

Pintura de Salvador Dalí "A persistência da memória"

6 comentários:

snortcorn disse...

literatura

Violet disse...

«A persistência da memória»

Pandora disse...

Obrigada

as velas ardem ate ao fim disse...

Um beijo

Unknown disse...

Já estudei Salvador Dali muito aprofundadamente. Acho o homem quase que perfeito.

Escreves muito bem, um beijinho.

FAQ(er) disse...

E quando a memória não persiste é a capacidade de sabermos aproveitar o tempo que nos assiste.