
Esta luta constante para agarrar-te, enlouquece-me, desgasta-me!
Depois não sei, será que te perdi ou foste tu que fugiste?
Estou exausta.
Estou cansada de histórias repetidas, das palavras incompreendidas, das conversas interrompidas, do sentimento gasto e usado.
Antecipamos o futuro, vivemos o presente com tanto do passado.
Mas, quando estávamos a sós, o que era o tempo? O que era isso entre os beijos, os abraços, o toque e o desejo?
Nada! Absolutamente nada...
Pintura de Salvador Dalí "A persistência da memória"
6 comentários:
literatura
«A persistência da memória»
Obrigada
Um beijo
Já estudei Salvador Dali muito aprofundadamente. Acho o homem quase que perfeito.
Escreves muito bem, um beijinho.
E quando a memória não persiste é a capacidade de sabermos aproveitar o tempo que nos assiste.
Enviar um comentário