domingo, 20 de dezembro de 2009

Utopia


Contigo o tempo é escasso, não é muito, nem é pouco, é insuficiente.
Tudo é demasiado turbulento, o que é agora, facilmente deixa de o ser e depois, tão rápido volta e, logo, vai.
Haverá forma de denominar o que se pensa que sabe como o que se sente e já não sabe?
Provocamos sensações, recriamos sentimentos, vivemos o que queríamos, não o que sentíamos, e esse foi o nosso maior erro.
Interpretes de um segredo que desconhecíamos o mistério, for fim, quando revelado, foi o melhor que nos aconteceu.
Nem sempre a realidade é fácil de encarar, mas insistir incessantemente na mesma ilusão, acaba no desgaste e na desilusão.
Não espero mais que me dês o que quero, que desejo, apenas o que sentes e sabes, verdadeiro.

3 comentários:

Phoenix disse...

Ler-te é como ouvir uma sinfonia que caracterizaria pelas expressões musicais: Affettuoso, Agitato, Bruscamente, Con amore, Con Spirito, Con fuoco, Dolce, Majestoso, Scherzando, Vivace.
Ao ler-te sinto como que uma cadência das notas, ora rápida, ora lenta, uma certa agressividade, doce no entanto, o emanar de sentimento, os violinos, violoncelos, os clarinetes e até um arrojado saxofone a dar o seu ar de graça descaradamente por entre tão harmoniosa melodia.

Foi uma tentativa de exprimir uma vez mais o que me transmite a tua escrita, embora pouco vulgar, espero que me faça entender.
Um abraço

Pandora disse...

Dos comentários mais originais que recebi, obrigada mais uma vez pelas as tuas palavras.

Pandora

as velas ardem ate ao fim disse...

Recusemos a ideia do Pai Natal em que os desejos caem do Céu.

Ousemos acreditar no Pai Natal como ideia de esperança e confiança sem limites.


Feliz Natal!