
Contigo o tempo é escasso, não é muito, nem é pouco, é insuficiente.
Tudo é demasiado turbulento, o que é agora, facilmente deixa de o ser e depois, tão rápido volta e, logo, vai.
Haverá forma de denominar o que se pensa que sabe como o que se sente e já não sabe?
Provocamos sensações, recriamos sentimentos, vivemos o que queríamos, não o que sentíamos, e esse foi o nosso maior erro.
Interpretes de um segredo que desconhecíamos o mistério, for fim, quando revelado, foi o melhor que nos aconteceu.
Nem sempre a realidade é fácil de encarar, mas insistir incessantemente na mesma ilusão, acaba no desgaste e na desilusão.
Não espero mais que me dês o que quero, que desejo, apenas o que sentes e sabes, verdadeiro.
3 comentários:
Ler-te é como ouvir uma sinfonia que caracterizaria pelas expressões musicais: Affettuoso, Agitato, Bruscamente, Con amore, Con Spirito, Con fuoco, Dolce, Majestoso, Scherzando, Vivace.
Ao ler-te sinto como que uma cadência das notas, ora rápida, ora lenta, uma certa agressividade, doce no entanto, o emanar de sentimento, os violinos, violoncelos, os clarinetes e até um arrojado saxofone a dar o seu ar de graça descaradamente por entre tão harmoniosa melodia.
Foi uma tentativa de exprimir uma vez mais o que me transmite a tua escrita, embora pouco vulgar, espero que me faça entender.
Um abraço
Dos comentários mais originais que recebi, obrigada mais uma vez pelas as tuas palavras.
Pandora
Recusemos a ideia do Pai Natal em que os desejos caem do Céu.
Ousemos acreditar no Pai Natal como ideia de esperança e confiança sem limites.
Feliz Natal!
Enviar um comentário