quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Olha-me e cala-te, por favor.


São mais credíveis os teus olhos que a tua boca, as tuas mãos que os teus discursos sem fim.
Pára de questionar o que não tem resposta, omitir o que já sei, de fazer-me acreditar no que não há.
Pára e perde-te só, nesses momentos sem tempo, nos meus abraços tão teus, agora.

4 comentários:

Isa Meireles disse...

Não gosto de te ver triste.
Não gosto de que percas o brilho que os teus olhos mostram ao mundo, o teu ar forte e devastador das montanhas e obstáculos. Não gosto que estejas com os olhos brilhantes, prestes a largar uma (doce e delicada) lágrima tão serena , que vai (quase) caindo sem que ninguém a note. Aí, eu digo ''Não chores''. E ouve esta voz do silêncio que te acode. Porque tens de estar com um sorriso, tens de te sentir feliz. Tens de dizer que vais em frente e quando fores, não podes olhar para trás. Tens de sonhar, BEM ALTO, e se caíres, lembra-te que alguém te desenha asas sempre que estás a andar. Alguém que cuida de ti, sem saberes, há sempre alguém. Quando fores, olha , olha diante de quem te rodeia e fixa o teu olhar. Não chores, sorri. E sem sorrir de feição, sorri no olhar porque esse é o maior sorriso, do coração.

maria eduarda disse...

pequeno mas sentido. gostei, continua a escrever :)

Ivan Mota disse...

dá que pensar, oh lá se dá.

Anónimo disse...

Gostei do texto.