sábado, 6 de junho de 2009

Desculpem a ausência.

Disseste-me para sair, segui-te e não deixei essa porta fechar.
Percorri os caminhos que deixaste impedidos, li os livros que recusaste, vi os filmes que não espreitaste.
As músicas não param de tocar e a dança eloquente dos nossos sentimentos acabou agora mesmo de cessar, como ficaram eles doridos de tantas consequências, não é verdade?
Vamos arrancar estas páginas, sim? Conto tão inóspito este.
O tempo é todo nosso, fomos nós que o criamos, tão traiçoeiro e sem volta.
Tenho que desligar, tenho pena que o teu orgulho seja maior que eu, depois falamos.
Beijos

1 comentário:

G. Callen disse...

quando isto passar vais dizer: agora sou uma pessoa melhor, porque caí, levantei-me e aprendi viver pausadamente :D