quarta-feira, 3 de junho de 2009


De que me serve as palavras se delas não sou senão escrava?
Dos discursos sem razão faço asas de papel, onde rascunhos de um sonho selado de segredos, a carvão, gritam por perdão!
Sem mais demoras, que as promessas de ilusão, ardam como esta fogueira que me aquece da tua gélida ausência, onde cada momento de solidão lembra-me como é Ser sem te ter.
Sem lágrimas ou lamurias, a saudade invade-me o peito e rouba-me, a pouco e pouco, a vontade de acordar. Mas, pior do que toda esta falta, é saber, que mesmo bem perto de mim, não és a pessoa que eu queria ver regressar.

3 comentários:

Um Doce no Coração disse...

Gosto de te ler...as palavras ecoam dentro de mim...tambem sinto saudades de alguém...como doí o amor.

Beijinhos

B disse...

Se não fossem as palavras, os grandes escritores já estariam loucos de tanto amor guardado dentro dos seus peitos.

As palavras servem-te de muito.

Catarina F. disse...

gostei muito!
o que seriamos nós sem as palavras?
para mim, sao a melhor forma de nos exprimirmos.
e tu fazes isso muito bem, com as palavras!