sábado, 21 de março de 2009



Numa noite em que frio marcava presença, a nossa conversa, pelo contrário, era bem acesa.
De forma directa, mas simpática, discutíamos o que sentíamos, dissemos o que para nós estava errado, esclarecemos dúvidas que persistiam e revelamos segredos ainda desconhecidos. Tanto que tivemos para dizer, era uma necessidade inexplicável de nos ter, fosse para o que fosse.
Éramos iguais e como forma de me/nos proteger, julguei melhor não o revelar... Era maior o medo que a esperança.
E não me enganei, tão semelhantes somos, que ao revelarmos tanto de nós, ficando vulneráveis demais ao que podia ter sido de confiar, preferimos partir a ficar, pois assim haveria muito mais por onde nos magoar.

Foto: www.olhares.com/lubranco

4 comentários:

maria miguel disse...

a esperança tem sempre que se sobrepor ao medo, sempre! *

Joana M. disse...

Era maior o medo que a esperança.

este arrepiou-me :x
eu também preferi partir a ficar e tu transpareces o que se sente por palavras, quando julguei tal impossivel.

as velas ardem ate ao fim disse...

e às vezes ser igual sabe tão bem.

um bjo

Um Doce no Coração disse...

Gostei...somos de Braga e isso basta.lol