quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
São fragmentos disformes que ficaram, pedaços de tudo que tentam preencher o nada que ficou.
Não pensei, reagi. Uma vez mais a razão não teve lugar, foi o gosto pelo o sonhar, pela liberdade de desejar, que me deixei vaguear mesmo sem saber como tudo iria acabar.
De olhos fechados num abraço apertado, pedias-me para que voltasse, que deixasse o triste aceno e ficasse de sorriso nos lábios para te ver passar, mas voltar para onde?
Mesmo antes de saber a resposta acabei por acordar, tantos já foram pesadelos que tive, que desejei que acabassem, e logo neste sonho, onde não me lembro de ver a mais pequena sombra que fosse, despertei para uma realidade que apenas eu conheço.
Foto:www.olhares.com/DivineLavine
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3 comentários:
É um prazer assistir à evolução do teu dom.
Adoro cada palavra que escreves.
Paula
"São fragmentos disformes que ficaram, pedaços de tudo que tentam preencher o nada que ficou."
adorei a primeira frase, essa cativa à leitura do resto do texto.
e, mais uma vez, adorei.
"mas voltar para onde?"
voltar para quê..
(magnífico, uma vez mais!)
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