Estava a olhar para baixo e sabes o que vi? Tu ao longe a sorrir.
Apeteceu-me acenar para que me visses, para que viesses a meu encontro para nos perdermos nesse mundo que criámos sem querer. Ainda te lembras das suas cores? Da forma como o contemplávamos com sorrisos cúmplices e sem vontade de regressar a realidade rápida e fugaz? Como me abraçavas com vontade de rir e como falavas com desejo de calar?
Rasga-me o peito com essa vontade de me largar, discute, grita, mas não desistas daquilo que fizeste parecer um sonho desconhecido, porque quando te apetecia calar, quando me abraçavas a rir, eu entrei no teu mundo fechado sem permissão, instalei-me como sempre lá estivesse estado e por mais que queiras, sabes que eu, perto ou longe, terei sempre em ti, um lugar meu.
6 comentários:
mais uma maravilha ;)
Ainda se lembra, tenho a certeza. Ninguém esquece o sabor da felicidade.
Muito bom*
Muito bom. Em rigor existem distâncias que nem o tempo nem o espaço esbate.
Beijo
*__bonecadetrapos__*
Faz o que quiseres, mas não me largues.
hajam lugares encantados.
E quando se consegue entrar, não dá mais para sair!
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