terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ainda lhe sentes o gosto?

Estava a olhar para baixo e sabes o que vi? Tu ao longe a sorrir.
Apeteceu-me acenar para que me visses, para que viesses a meu encontro para nos perdermos nesse mundo que criámos sem querer. Ainda te lembras das suas cores? Da forma como o contemplávamos com sorrisos cúmplices e sem vontade de regressar a realidade rápida e fugaz? Como me abraçavas com vontade de rir e como falavas com desejo de calar?
Rasga-me o peito com essa vontade de me largar, discute, grita, mas não desistas daquilo que fizeste parecer um sonho desconhecido, porque quando te apetecia calar, quando me abraçavas a rir, eu entrei no teu mundo fechado sem permissão, instalei-me como sempre lá estivesse estado e por mais que queiras, sabes que eu, perto ou longe, terei sempre em ti, um lugar meu.

6 comentários:

Joana M. disse...

mais uma maravilha ;)

Zita disse...

Ainda se lembra, tenho a certeza. Ninguém esquece o sabor da felicidade.
Muito bom*

bonecadetrapos disse...

Muito bom. Em rigor existem distâncias que nem o tempo nem o espaço esbate.

Beijo
*__bonecadetrapos__*

she. disse...

Faz o que quiseres, mas não me largues.

Maria disse...

hajam lugares encantados.

g disse...

E quando se consegue entrar, não dá mais para sair!