domingo, 30 de setembro de 2007


Ao ritmo do coração, entre os intervalos da minha respiração, uma lágrima percorre o meu rosto.

Vão caindo sem intervalos, como uma corrida se tratasse, percorrem rapidamente o meu rosto, chegando depressa aos meus lábios, mas continuando até desaparecerem no meu queixo.

Limpo o percurso já marcado pelas lágrimas, tento demonstrar que tudo está bem apesar dos meus olhos vermelhos e da minha voz que ao ser usada demonstra fraqueza e um pouco abafada.

Sorrio e desminto qualquer acusação sobre o que estive a fazer…

Desminto que no interior do meu quarto com as portas trancadas estive a chorar. Como toda gente demonstra não acredita nas palavras que fazem parte de uma mentira pouco enganosa, riu em alto som porque pelo menos enquanto pensam que sou louca, esquecem que eu…

Eu também sofro, que apesar de não demonstrar, sofro como qualquer um.


- Foto:/poison-blood
http://poison-blood.deviantart.com/

1 comentário:

Anónimo disse...

Em relação a certas coisas, sinto que os teus textos dão sentido ao que penso, pois não sou nada boa a expressar o que me vai cá dentro por palavras, e parece que dizes o que eu gostaria de dizer. =] e o facto de expressares as tuas ideias tão bem, acho que é notório e de louvar.
^^ continuo a dizer que um livro era a ideia ideal para guardar tais relíquias.