domingo, 11 de outubro de 2009

Ainda te procuro.


Paixão, foi o que lhe chamei.
Com o tempo, Amor.
Agora? Agora, não sei.

Foto: olhares.aeiou.pt/rafinhaar

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Desafio


Desafio proposto por Kate, do blog hormonas aos saltos, obrigada :)

Desafio:

1. Quem mais gostas de abraçar, no presente?
Não sou muito de abraços, mas ultimamente são algumas pessoas a quem gosto de abraçar.

2. Quem nunca abraçarias?
Quem não tenho intimidade.

3. A quem davas tudo para poder abraçar?
Uma amiga que não vejo há imenso tempo.

4. A quem davas o teu melhor abraço?
A alguém que goste e precise.

Desafiar? Desafio a todos.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sombra de ti, de nós.


Tu és a chama que arde, eu sou apenas o fumo que dela resta.
Tu és a luz que incide e eu, a sombra que propagas na parede, no chão. O sol que ilumina a lua que reflecte.
És tudo o que sou, que quero e que amo.
Vivo por ti e somente por ti morrerei.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Tenho roupa espalhada pelo o quarto, a música está demasiado alta, quando me chamam não respondo, hoje não.
Por favor, lembra-te do que eu te pedi.
Até amanhã.

sábado, 3 de outubro de 2009


O teu toque era como fogo na minha pele,
os teus lábios, nos meus, se preenchiam,
e tudo mais,
não passava de figurantes e cenários.


Talvez a nossa história nunca tenha começado,
talvez nunca tenha o seu fim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Por ser meu desejo sentir-te mais perto ainda, peço-te que fujas e não regresses, que cales essa voz que tanta falta me faz, que rasgues essas cartas que tanto espero.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Odeio-te com tanto amor.

Não faças disto um jogo, não queiras encontrar um vencedor, quando na verdade, o que queres jogar, no fim, restam apenas perdedores.
As regras não existem e o limite é apenas a tua imaginação, se o teu objectivo é ganhar, não é conquistando adversários que irás conseguir, somente com quem lute por ti, e não, contra ti, alguma vez a vitória conquistarás.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Talvez os olhos não sejam o único espelho da alma e sejam nestes textos que encontres o que em mim não consegues.


Pintura: "Viajante junto ao mar de neblina" de Caspar David Friedrich

terça-feira, 15 de setembro de 2009


Quantas serão mais as palavras que terei que matar? Até no teu olhar sinto que existe algo que já não posso confidenciar!
Outrora criávamos mundos em que ninguém era capaz de entrar, éramos nós assim, de imensos sentimentos proibidos, fazíamos daqueles poucos momentos, os nossos, que jamais alguém poderia roubar.
Porém, agora, não são os outros que nos tentam separar, mas sim tu que cada vez mais longe me queres deixar. E eu sei, mesmo tu não querendo dizer, que tudo isto não passa de uma forma de te protegeres da única pessoa que alguma vez te conseguiu entender.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009


Beijo corpos, vultos, vistos sem serem sentidos, procurados, mas nunca encontrados.
Odores diferentes guardados, porém raramente recordados. Mãos sedentas de desejo pelo meu corpo se espalham, tocam e agarram, sem sequer minha alma procurarem conhecer, acabam por nada conquistar, pois a todo esse fervor de cama, prefiro olhares capaz de desmoronar as fortalezas por mim construídas.

Fotografia: http://olhares.aeiou.pt/Feiticeira

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

És um ser naufragado, um encontro perdido entre o tempo irreal sem conjugação racional e o futuro já passado. O presente sem significado com destino de gosto mais do que conhecido.

12,000

Obrigada.

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Grito para que me oiças, para que faças da minha voz, o eco da tua boca fechada. Para que embales esta melancolia como nossa e não tão minha, que faças deste aperto do meu peito, o amor que falta no coração.
Faltam-me lágrimas, faltam-me designações a tudo isto que me agarra a ti, nem nos teus braços encontro respostas, tão pouco nos teus lábios as palavras que pensei encontrar quando te conheci.

Foto: br.olhares.com/Feiticeira

Haverá sempre uma verdade que eu não poderei revelar, uma omissão, um segredo que por mais que me atormente, terei que guardar.
E esse mistério do teu olhar, permanecerá impossível de alcançar, pois enquanto esconderes de mim o que apenas tu consegues ver, eu não poderei te conhecer.

Foto: olhares.aeiou.pt/Feiticeira

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Raiva vermelha.


Tenho tanta raiva dentro de mim, não sei de onde veio e tão pouco como a fazer ir embora. Mas nas minhas veias corre como sangue, faz com que sinta vontade de arrancar a minha própria pele, despir este corpo de qualquer desejo e entregar-me a um infinito sem começo, onde nenhuma alma se revele, onde o amor exista sem dor e o ódio seja a ilusão de qualquer sonho que não o meu.

Foto: olhares.aeiou.pt/Feiticeira

terça-feira, 28 de julho de 2009


São ruídos, são vozes, ora berros, ora sussurros.
Na noite sem luz, deixei cartas que não te entreguei, escrevi pedidos que não fui capaz de fazer, deixei um último adeus que não consegui pronunciar.
Viagem tão grande me espera, de bagagens vazias, tenho que procurar a forma de as preencher da tua falta já sentida, apesar de magoa cheia, por ti não posso mais esperar...

Fotografia: olhares.aeiou.pt/Feiticeira

sexta-feira, 24 de julho de 2009


Pior do que palavras que podem magoar, é a falta delas que te pode enlouquecer.


Fotografia: olhares.aeiou.pt/Feiticeira

quinta-feira, 23 de julho de 2009


São luxurias que não posso pagar, o meu bolso vazio está cheio de desejos por concretizar, o gosto amargo da desilusão enche-me a boca.
Pergunto-me então porque continuas-me a ligar se já não me queres ver chegar, quando da tua vontade fazes-me crer que nada mais entre nós existirá.
São mentiras que o coração inventou, ilusões que da tua cabeça, fizeste promessas aos meus desejos sem sabor.
O relógio continua a contar como se o tempo ainda estivesse a passar, dentro destas paredes que se encerram à minha solidão, não há ponteiros que me lembrem vida existente, o sol levanta-se no horizonte e deita-se no meu colo, a lua graciosa saí do meu peito sob a forma de luz do meu amor, aquele que abandonaste mesmo antes de eu to declarar.


Fotografia:olhares.aeiou.pt/Feiticeira

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Exclamações, interrogações, declarações e mesmo discussões.
Tudo parte de ti sem alvo previsto mas acaba sempre por me atingir.
Num cessar de ruídos, as tuas palavras escritas invadem o mundo que a ti eu não consigo impedir, alguns sentidos interditos tento fechar, porém deixas coisas por questionar.
Dor de alma que por mais que queira não posso negar, não farei de dúvidas, certezas esclarecidas porque sei se no pouco em que acredito houver verdade, o que era interdito será grande demais para eu alguma vez conseguir controlar.


Fotografia:olhares.aeiou.pt/Feiticeira

segunda-feira, 20 de julho de 2009


Quando estás presente tudo em teu redor parece não mais existir, toda atenção que poderia haver, concentra-se em ti e cada segundo é absorvido na esperança que me arranques dos lábios o sorriso que julgava perdido.
No meio da multidão onde toda a gente eu poderia encontrar, tu serias das poucas que eu realmente gostaria estar, porque tudo em ti é genuíno e verdadeiro, porque nos teus olhos eu vejo as palavras que ditas, nos teus gestos eu sinto tudo aquilo que queres dizer.
Não percas tempo a tentar articular sentimentos quando mesmo no silêncio dos discursos, eu consigo ouvir-te.

Fotografia: olhares.aeiou.pt/oaiolinda

quarta-feira, 15 de julho de 2009


Para além de mim ninguém mais pára.
Para além de mim ninguém mais corre assim.
Olha para o céu e faz desse azul imenso, a esperança que em nós já não reside.
Olha-me nos olhos e perde-te na imensidão desse universo com fim em mim.

Foto: www.olhares.com/VHugo

domingo, 12 de julho de 2009



Silêncio, inoportuna ausência de som, fuga de sentimentos por designar, fonte de esperanças desmedidas e pouco credíveis. Falta de gritos, rasgões nesse discurso sem palavras, pelo ouvido, sem entendimentos sentidos, à alma provoca feridas sem precedentes conhecidos. É o gosto do toque sem pedido, do desejo sem conquista, do incondicional a tudo que é forçado. Tudo em mim anseia o encontro do corpo que de meu tem tanto de teu, e que dele, cada pedaço, o teu, reclama.

Fotografia:www.olhares.com/pitanga

quarta-feira, 1 de julho de 2009



Para as respostas que tenho jamais haverão perguntas que as encontre.

segunda-feira, 29 de junho de 2009


Há uma verdade que te cega e cala, que apenas nos gestos, admites que existe muito mais do que olhares e segredos.
Na boca dos outros eu não te reconheço, falam mas não os oiço, são palavras que não vão ao teu encontro, que são o oposto da realidade que construí de ti, melodias silenciadas, discursos distorcidos.
Podem tentar, ou somente avisar, porém é contigo que mais Eu me sinto, sem vontade de partir, de esconder ou recear, apenas ficar e deixar que tudo não passe de um mundo do qual nós não pertencemos, por mais que nos chamem.

sábado, 27 de junho de 2009

J.C.



Existem coisas que são em vão, lembranças ainda por se perder que nem chegam para depois um dia relembrar. Essas, estou aprender a esquecer, o que é mau, prende-nos por tempos indefinidos sem justa razão. Porém, tenho outras, como em muitas que entras, que nem recordar preciso, para saber que estão no coração.

quinta-feira, 18 de junho de 2009


O vento tenta chamar-me, a chuva bate nas janelas proclamando o meu nome, mas eu não respondo, não há nada que me faça despertar. Nas paredes a tristeza e a solidão estão cravadas como alicerces. A minha casa está vazia meu amor e já ninguém pode entrar, nem mesmo tu. Ficou tudo destruído à tua passagem e pior que sentir a tua falta, é sentir por alguém que já não existe, pelo menos como a recordo.
O tempo aqui não tem ponteiros, são as marcas que ele deixa que me faz ver que estou a crescer.

Foto:www.olhares.com/MarioFilipe

sábado, 13 de junho de 2009

Momo

Já houve Deus que desejasse portas no peito para entender o que um humano pode sentir. Eu teria medo de as abrir. Pior do que descobrir, é desmentir o que uma boca pode contar.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Um desafio da: Ann - http://alwaysaddicted.blogspot.com/

1. What is your current obsession? Pensar.
2. What is your weirdest obsession? Tenho várias, é difícil recordar apenas uma.
3. What do you see outside your window? Um chafariz e montes de casas.
4. What is your favourite colour? Preto e branco.
5. What is your weakness? Pensar demais.
6. What animal would you be? Uma ave.
7. What would you like to learn how to do? Imensas coisas, de informática à culinária.
8. What do you want to never happen in life? Perder aqueles que me suportam.
9. What's on your bedside table? Livros, um porta-retratos, dois relógios, chaves de casa e um monitor.
10. What's the last thing you bought? Uma sandes.
11. What do you think about the person who tagged you? A annie? Do pouco que conheço, uma pessoa bastante querida ☺
12. What was your favourite children's book? Gostava da ideia de ter uma casa feita de doces...
13. Who do you want to meet in person? Dallas Green, mas em concerto, claro. Mas conhecer, conhecer, seria Fernando Pessoa, algo impossível, digamos.
14. What did you want to be as a child? De todas a melhor foi construtora civil, queria carregar tijolos e brincar com cimento, coisas de criança.
15. What did you dream about last night? Um pesadelo não muito agradável.
16. Which do you prefer, day or night? Noite, sem dúvida.
17. What's your favourite piece of clothing in your closet? O meu casaco parecido com aqueles dos universitários dos filmes americanos.
18. What's your plan for tomorrow? Aulas e natação.
19. What would you like to get your hands on right now? Por onde começo?
20. What is your must have of the moment? Telemóveis, qualquer coisa que dê música e chaves de casa.
21. What's your favourite tea flavour? Nenhuma em especial.
22. If you could go anywhere is the world right now, where would you go? A volta ao mundo seria o mais indicado.

E outro de: Kate - http://hormonasaossaltos.blogspot.com/


5 Situações da minha vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta:
- Certas fases da minha infância.
- Vitalic e SebastiAn.
- Tantos momentos de 2008.
- Muitas saídas com amigos.
- Aquelas em que fiz alguém realmente feliz.

Os desafios estão incompletos mas... Valeu o esforço.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O som dos teus passos assustam-me e as portas atrás de ti não param de bater. Os teus gesto são graciosos e a tua voz clara, tão fácil de entender. Porém tenho medo, tenho medo do que dizes e não fazes. As acções não fazem parte da tua rotina, projecto tão bem processado, horário sem horas mas com tantos planos.
Silêncio, agora nem o telemóvel toca para te fazer ouvir, perdi-te e não tenho vontade de te encontrar.

domingo, 7 de junho de 2009



É tão difícil perceber como cresce assim a desilusão quando tudo parecia crer que era mais do que uma simples ilusão.
Tudo indeterminado deixamos ficar, defeito tão permanente que aplicamos quando não é de amor que falamos... Fugaz foi, e nem no momento, soubemos o que ali estávamos a viver.
O futuro é agora e mesmo sem chave contínuo fechada.

Foto:http://eyes-of-tragedy.hi5.com

sábado, 6 de junho de 2009

Desculpem a ausência.

Disseste-me para sair, segui-te e não deixei essa porta fechar.
Percorri os caminhos que deixaste impedidos, li os livros que recusaste, vi os filmes que não espreitaste.
As músicas não param de tocar e a dança eloquente dos nossos sentimentos acabou agora mesmo de cessar, como ficaram eles doridos de tantas consequências, não é verdade?
Vamos arrancar estas páginas, sim? Conto tão inóspito este.
O tempo é todo nosso, fomos nós que o criamos, tão traiçoeiro e sem volta.
Tenho que desligar, tenho pena que o teu orgulho seja maior que eu, depois falamos.
Beijos

quarta-feira, 3 de junho de 2009


De que me serve as palavras se delas não sou senão escrava?
Dos discursos sem razão faço asas de papel, onde rascunhos de um sonho selado de segredos, a carvão, gritam por perdão!
Sem mais demoras, que as promessas de ilusão, ardam como esta fogueira que me aquece da tua gélida ausência, onde cada momento de solidão lembra-me como é Ser sem te ter.
Sem lágrimas ou lamurias, a saudade invade-me o peito e rouba-me, a pouco e pouco, a vontade de acordar. Mas, pior do que toda esta falta, é saber, que mesmo bem perto de mim, não és a pessoa que eu queria ver regressar.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Que sentimento é este sem palco ou personagens?
Onde estão os nomes e as sensações?!
Na plateia os vultos comentam a peça que não lhes pertence, como se os papéis fossem por eles escritos, quando nem de amor eles compreendem, é falta de espírito, falta de sentir... Na realidade das coisas, eles só sabem é mentir.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Esta é uma nova página e caneta não pode falhar, não pode falhar
O sorriso já é outro, não há espera e o tempo não pára de passar, tudo em branco deixa ainda muito por preencher, mas não há como viver, viver assim.
Que tudo se perca, que eu me esqueça de onde parti, mas não podem negar, não há nada como saber que regressar já não será motivo de recear.

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Deixa-me invadir o teu mundo, perceber nas tuas recordações, o lugar que na tua vida eu tenho.
Não entendo a verdade que me fazes acreditar, mentiras que nem tu sabes contar.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

"- Mãe, podes cantar só mais uma vez?"



Sopra o vento
Cai a chuva
Tudo molha no meu jardim
Já não posso brincar lá fora
Fico triste com o tempo assim.

Foi-se o vento
Foi-se a chuva
Tudo brilha no meu jardim
Lindas flores, verdes folhas
Que alegria para mim.


Tenho saudades das canções de embalar, das brincadeiras, dos sorrisos de asneiras e dos sermões até.
Já sou grande demais para adormecer nos teus braços, para te pedir colo, para te bater com velas e resmungar que a relva me pica as pernas.
O tempo passa rápido, não é verdade? E é por passar tão rápido que sinto que aqueles momentos em que te chateava só por mais uma canção, só para mais uma história, eram tão preciosos...
Devíamos ter fugido para outro planeta sem ter dado a morada a ninguém!
Fica para uma próxima.
Admiro-te, tu sabes.


Foto:www.olhares.com/DioFreitas

domingo, 17 de maio de 2009

"Não podes esquecer uma coisa que ainda nem sequer afirmaste."
Mas como é que isso nunca me passou pela cabeça?

quinta-feira, 14 de maio de 2009


Beijo-lhe, nos lábios, a alma despida.
O gosto amargo da despedida,
Invade-me a boca como um trago de uma bebida,
Mas eu não me despeço, eu não me despeço!

Recuso o aceno e o adeus!
De ti pode nada mais restar,
Mas eu sei, que na minha memória,
Nada disso importará.

Não vale a pena tentar eliminar,
Há nos gestos e em tudo o que me rodeia,
Algo que me faz te recordar,
Haverá jeito disso acabar?

Longe, agora, sem cartas por ler,
Não há como te comunicar,
Que mesmo assim,
Não deixei de te amar.

Foto: www.olhares.com/meandmyselfandmeagain (modificada)

domingo, 10 de maio de 2009

Prefiro ousar a pensar, responder a perguntar, falar a ouvir, calar a mentir.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Eram os teus olhos que eu queria ver,
O teu toque que gostaria sentir,
Podia ninguém mais existir,
Mas que pelo menos, em momentos,
Só eu e tu aqui, tão perto e não tão longe.

Parece tudo tão vazio,
Como se estivesse tudo fora do seu lugar,
As tuas palavras dançam nos meus ouvidos,
A tua imagem está despedaçada no chão,
E as nossas promessas afogadas em recordações.

Pára de me enganar, de me fazer acreditar,
Não cedas ao que desejo,
Faz-me partir com vontade,
Acaba com o que eu não consigo,
Faz desta dor, finita e não tão eterna.

Preciso de papeis principais,
Basta do secundário que deixas ficar,
Já viste bem o que sou eu?
Preciso de mais e tu não me podes dar.

Sei que não há nada para desculpar,
Afinal, fui eu que me deixei ficar,
Mas foste tu que me deixaste assim,
E agora, preciso que isto tenha o seu fim.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O que julgamos apagado, das cinzas, ainda arde.

quarta-feira, 29 de abril de 2009



É nos teus braços que choro e me lamento,
Que recordo e me despeço.
É contigo que me sinto mais sozinha e com medo de tudo o resto.
A ausência dos que amo do teu lado parece mais viva e dolorosa,
Mais presente e inesquecível.
Na tua presença traço planos, recordo sonhos, saboreio vitórias e receio derrotas.

Digo-te em segredo o que representas para mim,
E em troca, pouco ou nada tens para dizer,
Mas o teu silêncio é mais reconfortante que qualquer outro discurso.
E do teu abraço, eu temo sempre acordar,
Pois com o dia, a luz vem e não me posso esconder.
Que venha de novo a tua escuridão para me perder,
Vem de novo Noite, para te lembrar,
Como és gente para mim.


Foto: www.olhares.com/olifile

domingo, 26 de abril de 2009

"Anónimo disse...

Segue o que sentes , sempre sem medos, não tenhas medo das palavras."

O que parece simples mudou muita coisa.
Obrigada a quem o disse.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

À noite quando toda a gente dorme e onde as palavras não têm lugar, sento-me no meu mundo ao som da minha música e aprecio cada segundo da minha solidão como um refúgio a tudo aquilo que me atormenta lá fora.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Estás em todo o lado: em palavras, chocolates, expressões, cartazes, mensagens e contactos. Mais? Em perfumes, livros, revistas, sorrisos, rostos, mapas e sapatilhas. Estás aqui, ali, por mais longe que possas estar, sinto-te cada vez mais perto de mim.

(O que torna algo, difícil de se concretizar!)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Num silêncio de palavras, cobro-lhe o rosto de segredos.
Dos lábios as palavras pendem sem vida ou razão.
Olho sem tocar, amo sem sequer desejar.

sábado, 18 de abril de 2009

É errado prometer o que não sabemos se irá de facto acontecer?

terça-feira, 14 de abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009



Estou sozinha, isolada de tudo e todos, a única coisa apta de me acompanhar são as minhas palavras que não param de ser rabiscadas neste caderno já tão usado e, neste preciso momento, sou capaz de vos afirmar, o tempo acabou de parar.
Todos procuram esquecer o que lhes tem vindo a magoar, não os condeno, longe de mim o fazer, pois também preciso, mas na verdade, é capacidade humana que mais receio.
Da mesma forma que o faço, certamente, outros farão o mesmo em relação a mim e haverá algo que pior do que ser deixado para trás?
Se pudesse guardaria todas as emoções que sinto, da mais alegre a mais tenebrosa, da mais deslumbrante a mais odiosa, nada se eliminaria, tudo se manteria, sem cessar, vivo em mim.