quinta-feira, 14 de maio de 2009


Beijo-lhe, nos lábios, a alma despida.
O gosto amargo da despedida,
Invade-me a boca como um trago de uma bebida,
Mas eu não me despeço, eu não me despeço!

Recuso o aceno e o adeus!
De ti pode nada mais restar,
Mas eu sei, que na minha memória,
Nada disso importará.

Não vale a pena tentar eliminar,
Há nos gestos e em tudo o que me rodeia,
Algo que me faz te recordar,
Haverá jeito disso acabar?

Longe, agora, sem cartas por ler,
Não há como te comunicar,
Que mesmo assim,
Não deixei de te amar.

Foto: www.olhares.com/meandmyselfandmeagain (modificada)

3 comentários:

Joana M. disse...

Nem eu deixei, nem eu deixei..

Anónimo disse...

Bonito, bonito!

Andreia disse...

O reencontro sabe bem... *