quinta-feira, 23 de julho de 2009


São luxurias que não posso pagar, o meu bolso vazio está cheio de desejos por concretizar, o gosto amargo da desilusão enche-me a boca.
Pergunto-me então porque continuas-me a ligar se já não me queres ver chegar, quando da tua vontade fazes-me crer que nada mais entre nós existirá.
São mentiras que o coração inventou, ilusões que da tua cabeça, fizeste promessas aos meus desejos sem sabor.
O relógio continua a contar como se o tempo ainda estivesse a passar, dentro destas paredes que se encerram à minha solidão, não há ponteiros que me lembrem vida existente, o sol levanta-se no horizonte e deita-se no meu colo, a lua graciosa saí do meu peito sob a forma de luz do meu amor, aquele que abandonaste mesmo antes de eu to declarar.


Fotografia:olhares.aeiou.pt/Feiticeira

2 comentários:

Anónimo disse...

Nunca é tarde, nem cedo para uma declaração, seja ela qual for.

bróculo disse...

corres atrás da lua , e escreve nela. mesmo que ninguém o saiba, um dia encontraram as mensagens por declarar que pousas-te num suave cenário criado pela inocência de amar!

está cada vez melhor o teu talento indiscritível :)*