quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sem medo agora, escolhe e cala-te.


Num corredor, estava rodeada de portas.
Havia uma única aberta e o seu interior eu conhecia.
Era obscuro e incerto de estabilidade, piso escorregadio e sem avisos.
Foi preciso entrar e cair para entender o risco.
Saí mas acabei por voltar.
Tentei mas não consegui, num sítio assim é impossível estabilizar.
Cansada, fechei essa porta e memorizei o perigo.

De volta ao recôndito saber, tinha muito por onde optar.
Cada segundo do relógio era o tic-tac do que estava a perder.
Enquanto ali, eu não estava a viver.
A minha loucura era o meu maior pesar.
Corri por entre toda aquela escuridão.
Até que parei e abri uma porta sem qualquer senão.
E foi assim que aprendi:
"O destino sou eu que o defino."

1 comentário:

Violet disse...

«Foi preciso entrar e cair para entender o risco»
Perfeito!