terça-feira, 6 de abril de 2010

Amar-te já não chega.


Por mais longas que sejam as cartas, nenhuma palavra que escreva chega a ti como a escrevi.
Anseio gritar tudo o que calaste, silenciar os sentimentos e apenas dizer o que já não tens. Tenho vontade de rasgar os sonhos que não concretizei e entregar-te, despedaçado, o que uma vez jurei teu.
E depois de tudo, do nada que digo possuir, apenas quero segurar-te nos meus braços mais uma vez, sem lembrar o futuro que traçaste numa noite sem passado.

Fotografia: olhares.aeiou.pt/Feiticeira

2 comentários:

Ginny disse...

When love call me, don't look back.

patricia meneses disse...

está lindo (:
vou seguir *