segunda-feira, 18 de maio de 2009

"- Mãe, podes cantar só mais uma vez?"



Sopra o vento
Cai a chuva
Tudo molha no meu jardim
Já não posso brincar lá fora
Fico triste com o tempo assim.

Foi-se o vento
Foi-se a chuva
Tudo brilha no meu jardim
Lindas flores, verdes folhas
Que alegria para mim.


Tenho saudades das canções de embalar, das brincadeiras, dos sorrisos de asneiras e dos sermões até.
Já sou grande demais para adormecer nos teus braços, para te pedir colo, para te bater com velas e resmungar que a relva me pica as pernas.
O tempo passa rápido, não é verdade? E é por passar tão rápido que sinto que aqueles momentos em que te chateava só por mais uma canção, só para mais uma história, eram tão preciosos...
Devíamos ter fugido para outro planeta sem ter dado a morada a ninguém!
Fica para uma próxima.
Admiro-te, tu sabes.


Foto:www.olhares.com/DioFreitas

4 comentários:

Anónimo disse...

E eu admiro esse vosso amor e a vossa relação :)

Os vossos laços não são feitos apenas de sangue, são da força, coragem e perseverança que vos caracterizam.

Bjo grande às duas e um dia feliz!

Paula Martins

Anónimo disse...

Esta foi a mais bela declaração de amor, que recebi.

Também tenho saudades da vossa infância e desses momentos mágicos que não foram esquecidos.

Não te posso pegar ao colo, mas posso cantar a canção de embalar sempre que queiras.

P.S. - também te admiro filha.

Anónimo disse...

Este texto é a tua cara.
Fiquei com curiosidade de conhecer a tua mãe Bá :)

Gostei.
Parabéns às duas.

Diana AfonSo

as velas ardem ate ao fim disse...

Lindissimo!

bjo