quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Não deixes que o medo te assuste.


Deixa-me parar. Deixa-me perder. Deixa-me ser tal como sou.
Beija-me e sente o gosto amargo que tenho, sabor teu, paladar de mentiras tuas, injustificadas por mais motivos que tenhas para dar.
Que todos aqueles que têm curiosidade em saber, venham descobrir tudo o que tenho guardado. Segredos silenciados antes prometidos, serão verdades ditadas para quem quiser escrever e depois, quando a ti chegar o que julgavas na ignorância, virás derramar lágrimas em vão.
Vê como danço ao som das tuas palavras! Fecho os olhos, faço dessa loucura minha ser a única coisa viva em meu corpo, os braços agitam-se no ar como chicotes, nos lábios a pura ironia sorri e do pouco que controlo te digo:
- Mas o que é que ainda estás aqui a fazer?

5 comentários:

Maria disse...

vejo um reflexo meu, aqui.

Maria disse...

então, é bom saber que há pessoas como nós. obrigada pela partilha. és uma caixinha bonita.

Maria disse...

obrigada eu, do coração.

Maria disse...

e abraço-te.

Maria disse...

não deixo nada.
{}