domingo, 7 de setembro de 2008


Há memórias que vivem, outras que morrem, ainda outras que nem chegamos a guardar. As boas queremos levar sempre connosco, para qualquer lugar, por mais longe que seja.
É bom poder relembrar palavras, gestos, que fizeram toda a diferença no passado e que, agora, passado tanto tempo, aconchegam a alma em ternos abraços.
Já as más somos capazes de percorrer meio mundo para as esquecer, apesar de concordar que são os erros que nos fazem crescer, há recordações que preferiria que nem existissem, pois são elas que me fazem recuar por inúmeras vezes, ter medo de prosseguir mesmo quando tudo parece bem.
E pior de tudo é quando essas memórias, têm rostos, vozes, actos, quando caminham por vontade própria e parece que, quanto mais falamos sobre elas, mais vivas ficam.

1 comentário:

Kate disse...

Há que tentar enterrar as más recordações, guardar as lições que nos ensinaram, e pôr as boas recordações num pedestal.
Não é que seja fácil.
=) Mas acaba por ficar tudo bem...

Beijo