quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

As palavras não escritas.


O meu diário, o sítio onde escrevo todas as minhas recordações, está bem guardado. Onde?
Dentro de mim, as palavras foram mutiladas e deram lugar a fendas, algumas ainda por cicatrizar, outras que ainda sangram.
Marcas que foram feitas com um punhal frio, arma letal que toma como nome todos aqueles que quiseres, mas isso caso tenhas sido a pessoa que o cravou no meu peito outrora.
Este meu “livro” de recordações costuma estar bem fechado, mas por vezes não consigo evitar, leio como o Eu fosse a terceira pessoa, pois nesta leitura o Eu que escreve não é o Eu que lê.
É caso para dizer que caixa de Pandora fora aberta. É mais uma das minhas “fases”, pode ser que tenhas razão, mas pelo menos sei que estas têm um início mas um fim certo, pois tudo tem um começo contudo um fim também.

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