Cartas e devaneios.
Caixa de Pandora
terça-feira, 14 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Fim
Com o tempo certas coisas deixam de ter sentido e este blog foi uma delas. Agradeço todos os comentários de apoio, as críticas e os que acompanharam-me ao longo deste tempo...
É o último post, mas nunca o último texto.
Até breve,
Pandora
É o último post, mas nunca o último texto.
Até breve,
Pandora
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
"Sometimes I still need you"
Era uma noite escura, a única luz entrava pela janela pelos pequenos orifícios, invadia o espaço e deixava-nos com uma tonalidade laranja.
O silêncio era o nosso discurso mais completo, nos teus olhos encontrava mais do que palavras, encontrava-te a ti e por vezes, quando olhava mais atentamente, encontrava-me a mim.
Perguntava-me constantemente se aquilo seria um simples sonho e o teu coração, na palma da minha mão, batia tão fortemente que afastava a ideia de qualquer ilusão.
As horas passavam e não sentia cansaço, os meus olhos em busca de ti, não cessavam nem por um instante...
Ali não havia ausência que fosse demasiado forte, não havia dor que magoasse, nem problemas que me esgotassem. Era uma paz imensa que me invadia a mente só de ouvir a tua voz, sentir a tua pele e o teu cabelo a fazer-me cócegas no rosto, como dedos.
Quebrei medos e contei segredos, sentimentos que nunca pensei entregar-te, por medo ou talvez só por insegurança, não sei.
Quis que aquele momento nunca mais acabasse, segurei-te com mais força e gentilmente agarrei a tua mão contra o meu peito, olhei-te nos olhos e desejei que pudesses ver nos meus o que não conseguia dizer.
Sorriste e dentro de mim senti como uma pequena chama que se acendia lentamente, aquecendo-me o peito de toda a solidão que sinto quando sozinha, afastando toda a mágoa que consigo guardar de todos estes anos.
O sol estava a começar a nascer e os nossos rostos estavam a ficar cada vez mais pálidos. Tinha sido uma noite longa, a mais longa da minha vida e iria acabar.
- Tenho medo de adormecer.
- Porquê?
- Se isto for um sonho, não quero acordar.
- Eu continuarei aqui.
Com estas palavras, fechei os olhos e adormeci, por fim.
O silêncio era o nosso discurso mais completo, nos teus olhos encontrava mais do que palavras, encontrava-te a ti e por vezes, quando olhava mais atentamente, encontrava-me a mim.
Perguntava-me constantemente se aquilo seria um simples sonho e o teu coração, na palma da minha mão, batia tão fortemente que afastava a ideia de qualquer ilusão.
As horas passavam e não sentia cansaço, os meus olhos em busca de ti, não cessavam nem por um instante...
Ali não havia ausência que fosse demasiado forte, não havia dor que magoasse, nem problemas que me esgotassem. Era uma paz imensa que me invadia a mente só de ouvir a tua voz, sentir a tua pele e o teu cabelo a fazer-me cócegas no rosto, como dedos.
Quebrei medos e contei segredos, sentimentos que nunca pensei entregar-te, por medo ou talvez só por insegurança, não sei.
Quis que aquele momento nunca mais acabasse, segurei-te com mais força e gentilmente agarrei a tua mão contra o meu peito, olhei-te nos olhos e desejei que pudesses ver nos meus o que não conseguia dizer.
Sorriste e dentro de mim senti como uma pequena chama que se acendia lentamente, aquecendo-me o peito de toda a solidão que sinto quando sozinha, afastando toda a mágoa que consigo guardar de todos estes anos.
O sol estava a começar a nascer e os nossos rostos estavam a ficar cada vez mais pálidos. Tinha sido uma noite longa, a mais longa da minha vida e iria acabar.
- Tenho medo de adormecer.
- Porquê?
- Se isto for um sonho, não quero acordar.
- Eu continuarei aqui.
Com estas palavras, fechei os olhos e adormeci, por fim.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Deserto das Horas
O tempo passa e não vejo as minhas pegadas... São apagadas tão rapidamente que não tenho consciência de onde parti, tão pouco para onde vou.
Se havia alguém a acompanhar-me porque é que me sinto tão só?
Os dias são desertos, o meu corpo está esgotado e as pessoas? São miragens, apenas...
Quando as alcanço estão vazias de qualquer significado, não há nada.
Continuo a procurar-te, sem fim.
Hei-de encontrar-te meu oásis e as tuas palavras serão a água para a minha sede e o teu corpo, o leito para o meu último descanso.
Se havia alguém a acompanhar-me porque é que me sinto tão só?
Os dias são desertos, o meu corpo está esgotado e as pessoas? São miragens, apenas...
Quando as alcanço estão vazias de qualquer significado, não há nada.
Continuo a procurar-te, sem fim.
Hei-de encontrar-te meu oásis e as tuas palavras serão a água para a minha sede e o teu corpo, o leito para o meu último descanso.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Noite
Inexistência, Ser.
Ouvir, rejeitar, pensar.
Silêncio, conforto, paixão.
Escuridão, música, apenas Eu.
Um fim, um recomeço próximo, inovação.
Ninguém. Toda a gente. Vazio.
Tudo e nada mais.
Ouvir, rejeitar, pensar.
Silêncio, conforto, paixão.
Escuridão, música, apenas Eu.
Um fim, um recomeço próximo, inovação.
Ninguém. Toda a gente. Vazio.
Tudo e nada mais.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Pequena saudação
Hoje quando acordei, olhei para o lado em busca de ti, mas não havia nada senão uma sombra dos meus pensamentos, somente os contornos de um desejo, um sonho.
Levanto-me para mais um dia. Não há nada de novo, não.
No espelho vejo um reflexo de qualquer coisa, serei eu? Não me reconheço nesses olhos perdidos de alguém, nessas mãos sem tacto que me vasculham em busca do que se perdeu.
A água percorre-me o corpo, o frio arrepia-me e a tua voz vem de longe lembrar-me que o passado existe e o importante não é esquecê-lo, mas viver apesar dele.
Foto:olhares.aeiou.pt/pedrojpr
Evitar a multidão
Se fosse por padrões e não pela diferença, seria mais uma nessa multidão que caminha somente. Um pedaço vivo de carne cuja a alma não pertence a lugar algum senão ao banal e ordinário, que se rege por uma moda que fazem tão real quando é tão vaga e passageira.
De que serão eles constituídos? De ideias e pensamentos ou somente recordações e momentos vividos?
Extinguem-lhes o corpo, o que lhes resta de uma vida inteira?
O tempo é só um pretexto...
Foto: olhares.aeiou.pt/ralexandre
Nudez
Não interessa ter o meu corpo despido quando ainda a minha alma está por descobrir.
Não deixes que o medo seja a tua única veste quando os nossos corpos, mesmo que desproporcionais, encaixam perfeitos... Quando são tantas as vezes que a nossa língua é diferente e só um beijo nos cala a estupidez.
Foto: olhares.aeiou.pt/fafa78
Antes e depois
Podemos ter seguido caminhos diferentes depois de tantas lutas e tão poucas conquistas, mas não digas que o nosso amor foi gelo quando aqueceu-nos em tantas noites de pura incompreensão.
Sinto falta de explorar o teu corpo com as minhas mãos inconscientes de erros, em busca de ti, um nós sem um significado definido, ou qualquer outro nome que lhe queiras dar.
Só não digas que o nosso amor foi gelo... Quando ainda arde e queima a pouca sanidade que me resta.
Foto: olhares.aeiou.pt/MABA
domingo, 16 de maio de 2010
Esta não é uma mensagem de despedida.
Cada vez são menos os textos e a inspiração. Por essa mesma razão deixarei temporariamente de escrever aqui, para vocês.
Não apagarei nada para que continue disponível para quem quiser ler, mas não será em breve que terão novas actualizações.
Até à próxima,
Pandora
Não apagarei nada para que continue disponível para quem quiser ler, mas não será em breve que terão novas actualizações.
Até à próxima,
Pandora
sexta-feira, 14 de maio de 2010
sábado, 8 de maio de 2010
Escárnio
Odeio de uma forma desmedida a fraqueza,
A voz vítima de um acto culpado.
Quem se diz inocente, quando a própria existência
Não é mais que um disfarce.
Como se enganam a si próprios e aos outros.
Com tudo o que lhes falta e queriam ter,
No aborrecimento, a podridão de gente,
Encontra na dor, o maior divertimento.
incompleto
terça-feira, 4 de maio de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
HURTS - Blood, Tears & Gold
I never thought I could forget you
I never thought I'd be the man I am now
Just 20 seconds since I left you
'Cause I could never be your lover
I found another girl to mess me around
So you don't get to make me suffer
Look into my eyes
There's really nothing left to lose
But now I know
That I'm never coming back to you
Refren:
Love grows cold
Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby [baby]
I never let you down baby [baby]
And it won't get any better
Blood, tears and gold.
It's 20 seconds since I left you
And I remember why I never looked back
I got no reason to forgive you
I see it in your eyes
The suffering it hides the blue
But I know that it's never gonna hide the truth
Blood, tears and gold
Won't make it any better
I never let you down baby (baby)
I never let you down baby (baby)
And it won't get any better
Blood, tears, and gold
Won't make ït any better
Sem medo agora, escolhe e cala-te.
Num corredor, estava rodeada de portas.
Havia uma única aberta e o seu interior eu conhecia.
Era obscuro e incerto de estabilidade, piso escorregadio e sem avisos.
Foi preciso entrar e cair para entender o risco.
Saí mas acabei por voltar.
Tentei mas não consegui, num sítio assim é impossível estabilizar.
Cansada, fechei essa porta e memorizei o perigo.
De volta ao recôndito saber, tinha muito por onde optar.
Cada segundo do relógio era o tic-tac do que estava a perder.
Enquanto ali, eu não estava a viver.
A minha loucura era o meu maior pesar.
Corri por entre toda aquela escuridão.
Até que parei e abri uma porta sem qualquer senão.
E foi assim que aprendi:
"O destino sou eu que o defino."
terça-feira, 13 de abril de 2010
“Não arriscar nada, é arriscar tudo.”
Não os consigo sentir, nem tão pouco ver.
Na minha memória são imagens ténues de alguém. Recorda-los assemelhasse ao acordar de um sonho: “Será que são reais?”
Por mais tempo que tenham ficado, estão longe agora, demasiado longe como se nunca os tivesse tocado, como se nunca tivessem sido meus alguma vez... Excepto tu.
No momento em que te vi soube que algo em ti me pertencia.
Negaste-o sempre.
Recuavas com medo da verdade que te atordoava com questões sem resposta evidente.
Paciente, esperei.
Um dia voltarias para ficar. E quando paraste de perguntar e decidiste arriscar, soubeste onde me encontrar.
O silêncio nunca foi um incomodo para nós, pois até sem palavras tínhamos forma de comunicar. Mas este que nos separa agora, esta falta de ti, enlouquece-me.
Sinto que me adormeceste com a melodia errada de promessas, mentiras e desejos. E o pior de tudo, é sentir que mesmo sendo tu quem me adormeceu assim, serás também a única pessoa capaz de me acordar.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Amar-te já não chega.
Por mais longas que sejam as cartas, nenhuma palavra que escreva chega a ti como a escrevi.
Anseio gritar tudo o que calaste, silenciar os sentimentos e apenas dizer o que já não tens. Tenho vontade de rasgar os sonhos que não concretizei e entregar-te, despedaçado, o que uma vez jurei teu.
E depois de tudo, do nada que digo possuir, apenas quero segurar-te nos meus braços mais uma vez, sem lembrar o futuro que traçaste numa noite sem passado.
Fotografia: olhares.aeiou.pt/Feiticeira
sábado, 3 de abril de 2010
Hoje é só isto: nada.
"O amor é fogo que arde", que aquece em noites de solidão e ilumina salas que fechamos para nós mesmos. Por vezes, é um sentimento que nos guia num caminho desconhecido, nos protege desta turbulência que é a vida. Mas também, quando arde nas nossas próprias feridas, queima ferozmente cada pedaço de nós e faz nos acreditar que somos somente cinzas...
domingo, 14 de março de 2010
Não me incomoda assim tanto o silêncio...
As palavras têm mais poder do que lhes dás,
Uma vez ditas, não podes voltar atrás.
Começa a prestar atenção ao que dizes,
e logo verás que é melhor calar a falar.
Uma vez ditas, não podes voltar atrás.
Começa a prestar atenção ao que dizes,
e logo verás que é melhor calar a falar.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Snooze
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Teoria do conhecimento.
Amor, pedes-me tu, justificações!
Loucura maior que a minha, só a tua de fazer-me acreditar, que mesmo tão diferentes, não temos nada em comum.
Podemos saber os dois, o significado de tudo, mas nada sabes, nem sabemos, de como o vivemos.
Eu, chateada, quebro tudo e bramo às paredes sem senso nenhum. Tu, no teu canto, silencias em cadernos vazios, o meu nome rabiscado, seguido de palavrões. Amando, já és tu quem me empurra e exclama o que sente, enquanto eu, com receio, olho apenas em busca de compreensão.
Lembra-te sempre, que é falácia o não sabermos nada, e que parte da realidade só conhecemos, quando está dentro de nós.
Fotografia:http://br.olhares.com/fpimentel
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Fugaz e apressado.
Faz-me falta olhar-te nos olhos em busca de nós, agarrar-te para te proteger, por momentos, dos teus mais assombrosos pesadelos, de sentir-te perto de mim mesmo que distante de todas as outras formas...
A tua ausência vai lentamente consumindo a pouca sanidade que me resta e o vazio, ocupando o lugar que era só e somente teu.
O teu cheiro permanece nas minhas mãos como estivesses aqui, a tua voz, reproduzida na minha cabeça sem cessar, recorda-me os momentos que queria apenas guardar. E tudo acaba por parecer não mais que um filme, distante e de cheio de ficção, um romance apressado, uma história fugaz com muito para contar, porém de curta duração.
Agora, sozinha, resta-me por fim, ser espectadora do que foi e já não volta mais...
Fotografia: olhares.aeiou.pt/Feiticeira
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
12 + 5 = 0.6
Esta luta constante para agarrar-te, enlouquece-me, desgasta-me!
Depois não sei, será que te perdi ou foste tu que fugiste?
Estou exausta.
Estou cansada de histórias repetidas, das palavras incompreendidas, das conversas interrompidas, do sentimento gasto e usado.
Antecipamos o futuro, vivemos o presente com tanto do passado.
Mas, quando estávamos a sós, o que era o tempo? O que era isso entre os beijos, os abraços, o toque e o desejo?
Nada! Absolutamente nada...
Pintura de Salvador Dalí "A persistência da memória"
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Rainha de Destroços
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Aqui e agora.
Quero parar. Quero encontrar-me. Estou farta de tantos vultos, de multidões inteiras, de tanto procurar e nada, nem ninguém, encontrar. Tento me enganar com rotinas repetidas, horários tão bem estabelecidos, distracções calculadas... Mas é impossível fugir ao mundo que me prende a tanto de outros e o nada, somente meu.
Busco nomes, designações... Que loucura a minha!
Perdição do sentimento de sonhos e realidades idealizadas, que dormindo ou acordada, não são mais do que eu perdida, aqui e agora.
Foto: olhares.aeiou.pt/grendel
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Ciclo vicioso sem princípio nem fim.
Restam-me poucas palavras para descrever o que sinto neste momento e tão pouco são belas, pois toda a beleza guardaste-a dentro de ti, depois de tantos segredos e confissões.
Podes-me acusar de tudo e mais alguma coisa, mas nunca que desisti e o que faço agora, não é fugir, é apenas chegar ao fim e não ter mais saída, por mais que procure em ti, não há onde me encontre.
A tua presença é inóspita aos sentimentos, sufocas com tanta indecisão, o quereres tudo e não libertares nada.
Em mim já provocaste as mais diversas sensações: raiva, angústia, alegria, desilusão, confiança, carinho, amizade, desgosto e... Nada. Não há mais o que possa esperar de ti, não há pior que me possas fazer, já viste o quão triste isso é?
Não quero que tenhas mais que optar, deixa que seja eu desta vez e menos uma pessoa terás que escolher.
Fotografia: http://olhares.aeiou.pt/feiticeira
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Para ninguém e para todos.
Existem pessoas e pessoas. Umas que vejo, ignoro, falo, rio, confio, desprezo, converso e discuto. Outras que me cruzo somente e tão pouco o nome sei. E ainda outras que juro não querer mais as ver...
Depois, vem as que gosto e guardo para nunca mais esquecer.
Por fim, vens tu, que não és da multidão, nem tão pouco apenas mais uma pessoa...
domingo, 20 de dezembro de 2009
Utopia
Contigo o tempo é escasso, não é muito, nem é pouco, é insuficiente.
Tudo é demasiado turbulento, o que é agora, facilmente deixa de o ser e depois, tão rápido volta e, logo, vai.
Haverá forma de denominar o que se pensa que sabe como o que se sente e já não sabe?
Provocamos sensações, recriamos sentimentos, vivemos o que queríamos, não o que sentíamos, e esse foi o nosso maior erro.
Interpretes de um segredo que desconhecíamos o mistério, for fim, quando revelado, foi o melhor que nos aconteceu.
Nem sempre a realidade é fácil de encarar, mas insistir incessantemente na mesma ilusão, acaba no desgaste e na desilusão.
Não espero mais que me dês o que quero, que desejo, apenas o que sentes e sabes, verdadeiro.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Olha-me e cala-te, por favor.
domingo, 6 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Lugar estranho.
Entra em casa mas não fecha a porta.
Vasculha, entre os segredos amontoados, a razão para estar aqui.
Remexe, volta a mexer e não arrumada nada do que me tira.
Oiço os seus passos no corredor, oiço as seus queixumes, oiço tudo...
Sei que me procura, que me quer, porém já não sabe onde me encontrar, pois esse estranho sentimento nos cercou... E a única forma de nos encontrarmos de novo, é fazer deste incerto saber, a certeza que tanto procuramos.
Fotografia: olhares.aeiou.pt/makandtub3
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Calor familiar.
O teu calor é-me familiar.
O teu corpo junto ao meu, não é estranho, é uma extensão de mim.
A tua presença é mais do que estares aqui, é completares-me do vazio comum, preencheres com o teu riso, o silêncio inoportuno do meu pesadelo desperto.
Posso ter tudo, mas sem ti, haverá sempre algo que me falte.
Também gosto muito de ti.
Fotografia: olhares.aeiou.pt/nnelio
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Loucura.
Observar-te é loucura de quem nunca te tocou.
Procurar-te é mais do que ver-te, é encontrar-me nos teus olhos...
O teu silêncio é a amargura dançante que rodopia incessantemente nos meus ouvidos, cada vez mais desejosos de ti, da tua voz.
Procurar-te é mais do que ver-te, é encontrar-me nos teus olhos...
Ignora os teus receios, envolve-te em mim e desliga-te desse mundo em que te prendes, tão só...
Não quero mais fugir, não quero e tu sabes...
Procura-me antes que te encontre.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Lisboa,
provoca em mim, uma felicidade infeliz.
É demais a sua beleza para mim, que me torno tão pequena.
Sinto-me incapaz ao observar o Rio Tejo...
Apetece-me agarra-lo, fazer dele meu, possuí-lo!
Mas depois, longe de tudo isto, são apenas memórias, uma fotografia em mente, que me tortura...
É demais a sua beleza para mim, que me torno tão pequena.
Sinto-me incapaz ao observar o Rio Tejo...
Apetece-me agarra-lo, fazer dele meu, possuí-lo!
Mas depois, longe de tudo isto, são apenas memórias, uma fotografia em mente, que me tortura...
domingo, 1 de novembro de 2009
Obrigada
Não me queiram domesticar a alma quando aquilo que sou hoje advém de toda a liberdade que sempre possui.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
"Are you still there?"
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Desejar mata.
A nossa relação começa sempre com a mesma chama, mas é difícil manter-te assim, aceso para mim.
O tempo consome-nos a pouco e pouco e, no cinzeiro, vão ficando as cinzas do nosso vício.
Contigo saboreio recordações, tenho conversas acesas, descarrego raiva, tiro momentos só para mim...
No meu peito vais alojando um lugar perpétuo e assim me vais matando, sabias?
Contudo não posso deixar de te usar, de te gastar, de te apagar, acender, és dos meus maiores desejos. Promessas para te deixar já foram imensas, porém continuo a procurar-te no mesmo quiosque de sempre, em troca de uns trocos.
Dispo-te e tiro mais um pequeno prazer, todo o meu corpo fica com o teu cheiro, no ar tento-te agarrar, mas és apenas fumo.
Apago-te e és somente mais uma beata no chão, no lixo.
Obrigada pela inspiração, Marina.
Foto: olhares.aeiou.pt/Sandrito
Não fumo.
sábado, 17 de outubro de 2009
Errar, perder e/ou ganhar.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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